terça-feira, 27 de novembro de 2012

As dez respostas que você precisa ao receber um diagnóstico de câncer


Especialistas dão dicas que podem até tornar o tratamento mais eficaz

Por Laura Tavares - atualizado em 26/11/2012
O Dia Nacional de Combate ao Câncer é lembrado no dia 27 de novembro. Esmativas para 2012 e 2013 do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam 520 mil novos casos da doença no Brasil. Mesmo com os tratamentos cada vez mais avançados, receber um diagnóstico de câncer ainda pesa. Grade parte dos pacientes sai do consultório médico em pânico, imaginando desdobramentos que, não necessariamente, têm chances de acontecer - o susto, muitas vezes, é baseado em histórias fictícias ou em episódios de pessoas conhecidas. "Trata-se de uma notícia de impacto, certamente", afirma a psico-oncologista Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia. "Mas é preciso ir atrás de informação antes de se desesperar", complementa.

Os efeitos colaterais da medicação, as chances de cura e a necessidade de mudar a rotina são alguns dos pontos que mais geram dúvidas. Especialistas no assunto indicam dez informações essenciais, capazes de ajudar os pacientes que acabaram de receber um diagnóstico de câncer a vencerem este momento com mais serenidade.

Sempre há como ajudar

"Não importa o estágio em que o câncer foi descoberto, sempre há como ajudar o paciente", afirma a psico-oncologista Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO). Segundo ela, apenas em metade dos casos de câncer descobertos é possível falar em cura. Isso não quer dizer, entretanto, que a outra metade não possa ser ajudada. "O acompanhamento médico pode melhorar e muito a qualidade de vida do paciente, ajudando no controle da dor ou proporcionando mais conforto", afirma.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Alimentos que previnem o Câncer de Mama

Feijão, morango e outros 12 alimentos na prevenção ao câncer de mama

Dieta saudável e exercício físico evitariam 14 mil casos de câncer de mama por no no Brasil. Veja quais alimentos priorizar na dieta



A nutricionista Sônia Jurado atende pacientes com câncer e ensina como a dieta pode prevenir a doença
Outubro foi escolhido como o mês de conscientização sobre o câncer de mama , uma das doenças mais letais entre as mulheres. Para os oncologistas, a primeira mudança indicada para o chamado “Outubro Rosa” está na alimentação.
As pesquisas sobre os efeitos da dieta saudável na prevenção dos tumores já estão consolidadas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) o controle do peso e a substituição dos industrializados por alimentos saudáveis são capazes de reduzir em 28% os casos de câncer de mama. Fazendo as contas isso indica que, apenas em 2012, 14 mil novos casos da doença seriam evitados, já que são esperados 52 mil novos registros no ano.


A nutricionista da Clínica Mayo da Flórida (EUA), Sonia Murgueytio Jurado, elencou quais são os alimentos mais protetores contra o câncer de mama. Segundo ela, esses ingredientes são ricos em ligninas, flavonoides e licopenos. Além disso, ela orienta a reduzir o consumo de carne vermelha para apenas duas vezes por semana, utilizar o azeite de oliva no cozimento dos produtos e apostar nas comidas frescas e não industrializadas. Outra dica é colocar frutas em todas as refeições, seja na salada ou sobremesa.

Fonte: http://saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar/2012-10-22/feijao-morango-e-outros-12-alimentos-na-prevencao-ao-cancer-de-mama.html

domingo, 21 de outubro de 2012

Caroline - Sala de troféus do Grêmio - Porto Alegre/Jan 2011


Caroline (Maio 2011)


CA 125


CA 125
Aplicações Clínicas e interpretações dos resultados
Cancer Antigen 125 (Antígeno associado ao câncer 125)

Introdução .::
O CA125 é uma glicoproteína, normalmente produzida pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. Não é encontrado no ovário normal; entretanto níveis elevados são encontrados no câncer de ovário, sendo usado como marcador tumoral. Sua dosagem também pode ser detectada em outras condições: endometriose, gestação, pacientes saudáveis, câncer de endométrio, e outras neoplasias.
Devido a baixa incidência do câncer de ovário, e a baixa sensibilidade e especificidade do CA 125 no câncer de ovário, não se pode utilizá-lo como método isolado de triagem ou de diagnostico desta neoplasia.
Indicações
1- Avaliação prognostica no câncer de ovário: o nível de CA 125 é um preditor, significativo de sobrevida. Sobrevida tem sido descrita como maior em mulheres com CA 125 menores. Níveis superiores a 65 U/ml correspondem a 5% de sobrevida em 5 anos. Níveis acima de 35 U/ml após 3 ciclos de quimioterapia estão associados a sobrevida baixa: 17% em 2 anos.
2- Monitorização da resposta ao tratamento cirúrgico do câncer de ovário: é útil na avaliação da presença de tumor residual: 95% dos tumores residuais tem CA 125 alto. Aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em 11 meses. No caso de tumores residuais de até 2 cm o valor de CA 125 pode ser normal. O nível sérico do CA 125, dosado três a quatro semanas, após a cirurgia, é descrito como fator prognóstico. Assim um aumento de CA 125 após a cirurgia indica alta probabilidade de tumor residual, entretanto se negativo, não exclui a presença de doença residual.
3- Monitorização da resposta à quimioterapia no câncer de ovário: identifica atividade da doença durante quimioterapia pós-operatória, com eficiência de 91,9%. A combinação de CA 125, exame clínico e ginecológico detecta a progressão da doença em 90% dos casos.
4- Diferenciação pré-operatória de massas pélvicas: 82% dos casos malignos têm CA 125 > 35 U/ml. Apenas 3% das pacientes com massas pélvicas não malignas têm níveis > 35 U/ml. Elevação sérica do CA 125 associado a alterações no ultra-som transvaginal na pós-menopausa são preditores significativos de malignidade.
Outras indicações e perspectivas
Em pacientes de alto risco hereditário, caracterizado pela presença de dois parentes de primeiro grau com diagnóstico de câncer de ovário, o risco estimado é de 7% durante toda a vida. É sugerido que estas pacientes realizem CA 125 anualmente. O uso do CA 125 ou do ultra-som transvaginal de forma isolada, não pode ser indicado na triagem do câncer de ovário, entretanto a associação destes dois métodos parece ser promissora, necessitando ainda de um grande estudo randomizado para seu esclarecimento.
Na triagem e diagnóstico do câncer de ovário, têm-se dado importância às mutações genéticas. Mutações BRCA1 e BRCA2, que também se associam ao câncer de mama, determinam risco de desenvolvimento do câncer de ovário de 25% e 15%, respectivamente. Sugere-se que os casos associados à mutação BRCA2 possam ser menos agressivos. Estamos em fase de implantação desta determinação.
Endometriose: CA 125 é citado como único marcador tumoral de importância no diagnóstico de endometriose nos estágios III e IV, especialmente quando as amostras de sangue foram coletadas durante os três primeiros dias da menstruação. O grau de elevação do CA 125 varia com a severidade da doença, sendo positiva em 8%, dos estágios I, e 88,6% dos estágios IV. O nível no liquido peritoneal é descrito como um indicador mais sensível que o nível sérico, tendo valores superiores nos estágios iniciais.
Os níveis séricos correlacionam com a evolução e caem com o tratamento clínico e cirúrgico. É comum encontrar valores de CA 125 acima de 100 U/ml na endometriose.
Câncer de endométrio: a medida do CA 125 pré-operatório nesta neoplasia é de utilidade clínica. Há um aumento de 22,4% nos estágios I e II, e em 81,8% nos estágios IV. Valores acima de 35 U/ml são fortemente indicativos do câncer de endométrio com acometimento extra-uterino.
Método
Quimioluminescência.
Valores normais e interpretação
Valores menores que 35 U/ml são considerados negativos. Os valores entre 35 e 65 U/ml são elevados, estando correlacionados com neoplasia; os valores > 65 U/ml estão correlacionados com neoplasia em 90% dos casos de massa pélvica. Positividade de 85% no câncer de ovário não mucinoso, variando com o estagio (50% no estagio I, 90% no II, 92% no III, 94% no estagio IV). Não se eleva no tipo mucinoso. É negativo em 20% dos casos de câncer de ovário à época do diagnóstico.
Observações e limitaçõeS
Existem variações biológicas individuais normais e metodológicas na pesquisa do CA 125, sendo indicado sua realização pela mesma técnica e laboratório, para fins de comparação futura.
O CA 125 pode estar elevado em pessoas saudáveis (1%) e em outras condições a seguir descritas:
Gestação: pode estar elevado em 20% das grávidas. Aumentos discretos podem ocorrer na menstruação. Também pode ser detectado no abruptio plancentae e teratomas benignos. Detectado na doença inflamatória pélvica e abscesso tubo-ovariano sendo citado como preditor de evolução. Nas peritonites, incluindo a peritonite tuberculosa, valores tão altos como no câncer de ovário podem ser encontrados, servindo também para monitorização do tratamento. No câncer de mama a presença de CA 125 elevado estão associado a metástases e prognóstico pior. No Linfoma não-Hodgkin, tem sido reportado como tendo valor clínico no estadiamento e acompanhamento de pacientes com este linfoma, entretanto, seu papel ainda não está definido. A cirrose hepática, neoplasias de fígado, pâncreas, colon, pulmão, uroepiteliais, endocérvix e trompa também estão associados com o aumento do CA 125

Fonte: http://www.exame-aracatuba.com.br/ca125.htm

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sinais e Sintomas do Câncer de Ovário

É mais frequente o aparecimento de sintomas quando a doença se disseminou para outros órgãos.
Os sintomas mais comuns podem incluir:
  • Inchaço.
  • Dor pélvica ou inchaço abdominal.
  • Dificuldade de comer ou sensação de plenitude.
  • Necessidade urgente e frequente de urinar.
Estes sintomas são também comumente causados tanto por outras doenças não cancerígenas como por outros tipos de câncer. Quando são causados ​​pelo câncer de ovário, tendem a ser persistentes e representam uma alteração do normal, por exemplo, ocorrem com mais frequência ou são mais severos. Se uma mulher apresentar estes sintomas quase que diariamente por mais de algumas semanas, deve consultar seu médico, de preferência um ginecologista.
Fique atenta também a esses sintomas:
  • Sensação de fadiga constante.
  • Gordura abdominal localizada.
  • Dor nas costas.
  • Dor durante a relação sexual.
  • Mudanças no funcionamento do intestino.
  • Alterações menstruais.
  • Inchaço abdominal com perda de peso.
  • Ganho ou perda de peso de forma repentina.
É muito importante ficar atenta a qualquer alteração significativa na saúde e procurar um médico o quanto antes.

Fonte: http://www.oncoguia.org.br

Perguntas para o seu Médico

O diagnóstico do câncer cria muitas dúvidas e inseguranças. Anote sempre as suas e pergunte para seu médico.
Algumas sugestões de perguntas a serem feitas:
  • Como a reposição hormonal influi no risco de câncer de ovário?
  • Quanto ao uso de anticoncepcional, poderei continuar tomando? Tive endometriose. Devo fazer algum exame especial para descartar um câncer de ovário?
  • Tirei um mioma. Isto diminui o risco de um câncer de ovário?
  • Tenho ovário policístico. Tenho mais risco para desenvolver câncer de ovário?
  • Fiz tratamento para infertilidade. Isso pode aumentar o meu risco para ter câncer de ovário?
  • Que tipo de câncer de ovário que eu tenho?
  • Qual é o estadiamento da minha doença? O que isso significa?
  • Você pode explicar o meu laudo de patologia?
  • É necessária a realização de exames adicionais ou biópsias?
  • Quais as opções de tratamento disponíveis para o meu caso?
  • É necessário que o tratamento seja realizado no hospital?
  • Quanto tempo dura o tratamento?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Qual é o objetivo do meu tratamento?
  • Quais são os possíveis efeitos colaterais deste tratamento, tanto no curto quanto no longo prazo?
  • De que forma o tratamento afetará minhas atividades do dia a dia?
  • Qual tipo de cirurgia será realizado?
  • Qual será o tempo de internação?
  • Como será a recuperação da cirurgia?
  • Terei que fazer quimioterapia?
  • Quais são os medicamentos quimioterápicos e como são administrados?
  • Quais os efeitos colaterais de cada medicamento?
  • O que pode ser feito para diminuir os efeitos colaterais?
  • Como o tratamento será planejado? Que tipos de exames serão realizados?
  • Será necessário fazer radioterapia?
  • Onde será feita a radioterapia?
  • Qual a frequência da radioterapia?
  • É possível fazer quimioterapia e radioterapia ao mesmo tempo?
  • Com que frequência devo fazer as consultas de retorno?
  • Poderei voltar a realizar minhas atividades normalmente?
  • Quais são as chances do câncer voltar?
  • Poderei ter filhos após o tratamento?
É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Cistos Ovarianos


    Um cisto ovariano é um acúmulo de líquido dentro de um ovário. A maioria dos cistos ovarianos ocorre como uma parte normal do processo de ovulação, os chamados cistos funcionais. Esses cistos geralmente desaparecem em alguns meses sem qualquer tratamento. Caso uma mulher desenvolva um cisto, o médico solicitará um retorno após seu próximo ciclo menstrual para acompanhamento.
     Um cisto no ovário pode ser mais preocupante quando a mulher não ovula mais, por exemplo, em uma mulher após a menopausa ou em uma menina que ainda não teve a menarca. Nestes casos, serão solicitados exames, principalmente se o cisto for grande e não desaparecer em poucos meses.
     Embora a maioria dos cistos seja benigna, uma pequena porcentagem pode ser maligna. Às vezes, a única maneira de saber com certeza se o cisto é maligno é removê-lo cirurgicamente.
   Os cistos benignos podem ser observados repetindo-se os exames de imagem, ou podem ser removidos cirurgicamente.

Informações sobre Câncer de Ovário

O câncer de ovário é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. A maioria dos tumores malignos de ovário só se manifesta em estágio avançado. É o câncer ginecológico mais letal, embora seja menos frequente que o câncer de colo do útero.
O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente as mulheres acima de 40 anos de idade. É a quarta causa de morte por câncer em mulheres, sendo o mais letal dos tumores ginecológicos. Isso se deve ao fato de que na maioria dos casos, o diagnóstico precoce não é frequente, já que são tumores de crescimento lento com sintomas que levam algum tempo para se manifestarem.
O quadro clínico não é muito específico e pode se manifestar como dor abdominal difusa, isto é, que se espalha por várias direções, constipação, aumento de volume do abdômen e desconforto digestivo ou dispepsia.
Existem três tipos principais de tumores de ovário:
  • Tumores Epiteliais - Começam a partir das células que cobrem a superfície exterior do ovário. A maioria dos tumores ovarianos são tumores de células epiteliais.
  • Tumores de Células Germinativas - Começam a partir das células que produzem os óvulos.
  • Tumores Estromais - Começam a partir de células de tecidos estruturais que mantêm os ovários juntos para a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona.
A maioria destes tumores é benigna e não se dissemina para além do ovário. Os tumores benignos podem ser tratados mediante a remoção de qualquer dos ovários ou a parte do ovário que contém o tumor.
Os tumores ovarianos malignos, podem se disseminar (metástase) para outras partes do corpo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

"CÂNCER DE MAMA"

Exame de sangue pode substituir mamografia no diagnóstico do câncer de mama

Abordagem em fase de testes tem potencial para melhorar o tratamento e o monitoramento de pacientes no futuro

Cientistas britânicos desenvolveram um exame de sangue simples que pode ser mais eficaz e preciso do que a mamografia no diagnóstico precoce do câncer de mama.
A pesquisa mostra ainda que o teste tem potencial para melhorar o tratamento ao detectar se os pacientes são mais propensos a recaída e a quais drogas o seu tipo específico de tumor irá responder.
Primeiro, os pesquisadores recolhem amostras de sangue de mulheres e comparam o DNA no sangue de mulheres diagnosticadas com câncer de mama com aquelas que não têm a doença para verificar a presença de determinados marcadores de DNA.
"Esta pesquisa mostra que poderemos, um dia, realizar um teste de sangue que detecta os sinais iniciais de câncer. Isso significa que as mulheres podem realizar um teste de sangue anual, em vez de exames da mama. Isto evitaria preocupação e ansiedade para as mulheres que são chamadas para mais exames após uma mamografia apenas para descobrir que não têm câncer", observa Jacqui Shaw, principal investigador da Universidade de Leicester, que trabalhou em conjunto com o Cancer Research UK e o Imperial College London.
De acordo com Shaw, atualmente não é possível monitorar pacientes com câncer de mama depois de passarem por cirurgia e receberem tratamento. O novo exame de sangue poderia mudar esse panorama.
"Quando uma mulher tem câncer de mama, podemos dizer isso pelo DNA no sangue. Mas o que tentamos descobrir é o quão cedo os sinais de câncer de mama aparecem em um exame de sangue. Então, olhando para amostras de sangue de mulheres que têm câncer de mama, diagnosticado através da triagem, podemos ver se o câncer já está aparecendo em seu sangue", afirma o coautor Charles Coombes.
A equipe acredita que, em um futuro próximo, um simples exame de sangue para câncer de mama, que pode não só detectar câncer, mas ajudar com opções de tratamento, irá se tornar prática padrão no serviço de saúde.
Ensaios clínicos do novo exame estão tento início na maior clínica de triagem da mama do Reino Unido, Charing Cross Hospital, em Londres.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31209/geral/exame-de-sangue-pode-substituir-mamografia-no-diagnostico-do-cancer-de-mama

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Americano de 15 anos cria exame de câncer barato e rápido


O estudante americano de 15 anos Jack Andraka gosta de andar de caiaque e é fã da série de TV Glee.
Mas além de estudar e de se dedicar aos passatempos tradicionais de um adolescente, ele desenvolveu um exame barato e rápido para detectar câncer em seus estágios iniciais em um dos mais conceituados laboratórios de câncer no mundo.
O teste criado por Jack é 168 vezes mais rápido e 26 mil vezes menos caro que o teste padrão.
Ele agora realiza seus experimentos na renomada Johns Hopkins University, na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/08/120821_novo_teen_cancer_bg.shtml

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CÂNCER DE OVÁRIO




O que é?
O câncer de ovário um câncer ginecológico difícil de ser diagnosticado. A doença pode se originar de qualquer celular do ovário, mas o mais comum é que inicie nas células epiteliais (que recobrem) a glândula ovariana.
Como ele se manifesta?
Cerca de 3/4 dos tumores malignos de ovário apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico inicial. Os sintomas mais comuns são crescimento do volume abdominal, geralmente por acúmulo de líquido (ascite). Massas ovarianas podem ser identificadas em exame de rotina ou imagem pélvica realizada por acaso. A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não é problema na maioria dos casos. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 cm e possuem áreas sólidas e líquidas.

Como fazer o diagnóstico?
O diagnóstico de câncer de ovário é feito através de obtenção de material para análise patológica. Idealmente, há necessidade de cirurgia realizada por profissional experiente neste tipo de operação e envio de material amplo para patologia. Eventualmente, se há líquido livre na cavidade abdominal, punção deste líquido e análise de citologia pode ser positiva para câncer (líquido com presença de células tumorais). Associado a um maçador tumoral coletado no sangue, chamado Ca-125, é possível fazer o diagnóstico do câncer de ovário.

Quais os principais tratamentos?
A cirurgia completa (com mínimo possível de doença residual) é muito importante no tratamento deste tumor. A grande maioria das pacientes vai necessitar de tratamento complementar (chamado adjuvante) com quimioterapia endovenosa (a base de drogas classificadas no grupo das platinas). Em algumas situações, a quimioterapia é realizada antes da cirurgia completa (tratamento neo-adjuvantes). Em algumas situações especiais, a quimioterapia ode ser feita diretamente no abdome.

Quem eu devo procurar?
O treinamento do profissional nesta doença é peça fundamenta para sucesso do tratamento. Toda paciente deve ter um oncologista e um cirurgião ginecologista habituado com este tipo de cirurgia ou cirurgião oncológico.

Quais os fatores de risco?
Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. Cerca de 90% dos cânceres de ovário são esporádicos, isto é, não apresentam fator de risco reconhecido. Cerca de 10% dos cânceres de ovário apresentam um componente genético ou familiar. História familiar é o fator de risco isolado mais importante. História de câncer de mama também é um fator de risco bem estabelecido.

Prevenção - Como realizar?
Não existe exame recomendado de rotina para detecção precoce (triagem) de câncer de ovário. A recomendação atual é que toda mulher deve realizar exame ginecológico de rotina e seguir as orientações de seu médico quando identificada alteração.

Após o tratamento como fazer acompanhamento?
Marcadores tumorais são substâncias detectadas no exame de sangue e que aumentariam na presença de tumores malignos. No caso do ovário estas seriam o CA 125, a Alfa-feto-proteina e o beta-HCG. Estes marcadores têm baixa especificidade com grande número de falsos positivos. Os marcadores são muito úteis no seguimento da paciente com câncer de ovário, porém pouco confiáveis para o diagnóstico inicial. O CA 125, por exemplo, pode estar elevado em doenças benignas como o mioma uterino ou a endometriose. Existe controvérsia sobre vantagem de realização de exames sistemáticos, mas há consenso que toda paciente que teve câncer de ovário deve consultar e realizar exame com seu médico por 5 anos.


Fonte: http://www.institutodocancer.com.br/php/index.php?link=5&sub=9

sábado, 21 de janeiro de 2012

NOVA ESPERANÇA CONTRA O CÂNCER DE OVÁRIO




Um tipo de ecovirus (EV1) poderia ser um agente eficaz contra câncer de ovário, de acordo com a International Journal of Cancer.

Pesquisadores da Universidade de Newcastle, de New South Wales na Austrália, realizaram um experimento em modelo animal indica que o EV1 é capaz de destruir células cancerosas em tumores de ovário, abrindo certas possibilidades terapêuticas.

Os cientistas descobriram que o EV1 infecta e destrói as células no câncer de ovário humano sem danificar a superfície das células normais do ovário.

Tumores do ovário foram enxertados em camundongos e puseram também o EV1 nestes tumores. Rapidamente, ele reduziu o tamanho dos tumores e até os outros tumores distantes do local da injeção.

Também à administração abdominal de EV1 foi eficaz contra a proliferação dos casos de câncer de ovário enxertados na cavidade abdominal de ratos.

Os pesquisadores sugerem que, antes destes dados obtidos sobre o câncer de ovário, apresenta uma atraente alternativa terapêutica a tratamentos com cirurgia, seguida por quimioterapia.

Fonte: http://www.saudedicas.com.br

AVASTIN DESAPONTA NO TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER DE OVÁRIO



Dois estudos científicos mostraram que a droga contém a progressão da doença por apenas quatro meses. Pacientes que utilizaram o medicamento tiveram aumento da pressão arterial
Câncer de ovário: Avastin atrasa o período de piora da doença em até quatro meses (Thinkstock)
Depois de ter perdido a autorização para o tratamento do câncer de mama nos Estados Unidos, a droga Avastin também não demonstrou eficácia contra o câncer de ovário. É o que mostram dois estudos científicos publicados nesta quinta-feira pelo New England Journal of Medicine.
CÂNCER DE OVÁRIO
É classificado como o tumor ginecológico mais difícil de ser tratado e com menor chance de cura. Cerca de 25% dos cânceres desse órgão só são diagnosticados em estágio avançado, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No mundo, são registrados 220.000 novos casos a cada ano, com 140.000 mortes. No Brasil, é o sétimo mais frequente entre as mulheres, com estimativa de 6.190 novos casos para 2012.
O primeiro estudo mostrou que a droga seria capaz de conter tumores em mulheres com câncer de ovário avançado por apenas quatro meses. A pesquisa, liderada por Robert Burger da Fox Chase Cancer Center, na Filadélfia, envolveu 1.873 mulheres com câncer de ovário avançado. Os resultados revelaram que o tempo de agravamento da doença foi de, em média, 10 meses naquelas que receberam apenas quimioterapia. As voluntárias que também receberam Avastin tiveram 14 meses até a progressão do câncer avançado.
O índice de sobrevivência foi semelhante entre os grupos e os efeitos colaterais foram maiores entre aqueles que utilizaram Avastin. O principal efeito adverso foi pressão aterial elevada e alguns pacientes também tiveram problemas estomacais e intestinais.
O segundo estudo, liderado por pesquisadores da Inglaterra, foi feito com 1.528 pacientes com câncer de ovário avançado. Elas receberam quimioterapia com ou sem Avastin. A droga só atrasou o progresso da doença em dois meses. Além disso, foram registrados mais casos de hipertesão entre os que usavam a droga.
Os resultados mostraram ainda um pequeno aumento na sobrevida dos pacientes: 24,1 meses para aqueles que tomaram Avastin contra 22,4 meses para aqueles que não fizeram o tratamento com a droga. Ao estudar os casos de câncer mais avançados, os pesquisadores encontraram um benefício mais significativo: 14,5 meses com a terapia padrão contra 18,1 meses com Avastin.
Os pesquisadores ponderam, porém, que ainda é preciso um acompanhamento por mais tempo para confirmar os resultados.
Outros tipos de câncer - Atualmente, o Avastin pode ser utilizado no combate de alguns tipos de câncer colorretal, pulmonar, renal e cerebral. A nova pesquisa tem como objetivo adicionar a droga para o combate do câncer de ovário.
Em novembro deste ano, a agência reguladora de medicamentos americana (FDA — Food and Drugs Administration) retirou a autorização do uso do Avastin para tratar o câncer de mama em estágio avançado. Segundo o órgão, não há comprovação de que o medicamento seja capaz de prolongar a vida dos pacientes com a doença. Além disso, a droga apresenta efeitos colaterais graves, como trombose e hipertensão.
Pesquisadores independentes questionaram se os resultados são realmente benéficos aos pacientes. O custo do tratamento pode ser de até 100.000 dólares por ano. "A situação é muito semelhante com os resultados no câncer de mama. A aprovação (no FDA) é improvável. A menos que um marcador biológico ou teste seja capaz de mostrar que os pacientes podem se beneficiar”, escreveu Gary Lyman, pesquisador da Universidade de Duke, segundo a agência internacional Associated Press.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/avastin-desaponta-no-tratamento-contra-o-cancer-de-ovario